domingo, 10 de fevereiro de 2008

Denúncia atinge ONGs

Denúncia atinge ONGs

O LIBERAL, Edição:ANO LIX – Nº 31.025 Belém, Terça, 17/05/2005


Santarém (Agência Amazônia) - O Grupo de Trabalho da Amazônia (GTAM), um colegiado informal composto por integrantes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e de órgãos de Inteligência das Forças Armadas e da Polícia Federal, elaborou um relatório secreto que acusa várias Organizações Não Governamentais (ONGs) de atuarem na Amazônia como fachada para os interesses de países ricos. O relatório, que veio à tona no início do mês, confirma o que vinha sendo denunciado por entidades ligadas ao setor produtivo e coloca em xeque a ação de poderosas ONGs que atuam na região.

Segundo a assessoria de comunicação da Abin, o documento foi assinado pelo coordenador do GTAM e representante da Abin, Gélio Fregapani, e é consenso entre os integrantes do GTAM. Segundo o relatório, que veio à tona depois do conflito iniciado com a criação da reserva “Raposa Serra do Sol”, em Roraima, existem interesses estrangeiros sendo defendidos dentro da Amazônia brasileira pelas ONGs. Ainda de acordo com o documento, cerca de 115 ONGs atuam na Amazônia Ocidental sem que se saiba quais os reais interesses dessas entidades. O relatório revela que importantes ONGs internacionais agem pela internacionalização da Amazônia e aponta a participação de entidades brasileiras, algumas delas ligadas à Igreja Católica.

O relatório do coronel Gélio Fregapani alerta para o perigo da atuação livre dessas organizações, que seriam fachadas para os interesses econômicos e geopolíticos de países ricos como os Estados Unidos e alguns da Europa. “Muitas vezes, a serviço de outras nações, as ONGs valorizam o mapeamento detalhado das riquezas minerais, o acesso aos recursos genéticos e aos conhecimentos tradicionais associados à biodiversidade da região, sem o devido controle governamental”, diz o documento, que depois de divulgado por alguns jornais, não foi contestado pela Abin.

Jogo - O GTAM concluiu em viagem à Amazônia que existem fortes indicações de que os problemas ambientais e indigenistas são apenas pretextos e que as principais ONGs são, na realidade, “peças do grande jogo em que se empenham os países hegemônicos para manter e ampliar sua dominação. “As ONGs certamente servem de cobertura dos serviços secretos de países ricos”, diz um trecho do relatório.

O documento confirma o que já vinha sendo denunciado há algum tempo por entidades ligadas ao setor produtivo na Amazônia: que as ONGs contribuíram para a criação de extensas terras indígenas, áreas de proteção ambiental e corredores ecológicos que, atualmente, “sem dúvida alguma, dificultam e inibem a presença do Estado e (aplicação) dos programas de políticas públicas para a região”.

Documento mostra que as entidades são apoiadas por príncipe e banqueiro

O GTAM denomina os movimentos ambientalistas de “Clube das Ilhas” e os classifica em três setores: um elabora as diretrizes gerais, outro planeja as operações e um terceiro, a chamada linha de frente, realiza a ação direta como uma “tropa de choque”. No topo da pirâmide de importância, segundo o relatório, estão a União Nacional para a Conservação da Natureza (UINC) e o Fundo Mundial para a Natureza (WWF), orientado pelo príncipe Charles, do Reino Unido, e que teria entre seus dirigentes o banqueiro Joseph Safra. As informações do GTAM confirmam as denúncias feitas pelo Movimento de Solidariedade Ibero-americana (MSIa), que edita várias publicações que acusam diversas ONGs de atuarem contra os interesses do Brasil.

Um dos líderes do movimento no Brasil, o jornalista mexicano Lorenzo Carrasco, em entrevista a O LIBERAL, denunciou a existência de uma “guerra de quarta geração” na Amazônia, com o objetivo de tomar a região do Brasil. Lorenzo é o autor do livro “Máfia Verde”, que foi tirado das bancas por determinação judicial, depois que a WWF moveu ação contra a publicação. As denúncias de Lorenzo são confirmadas pelo relatório do GTAM.

O GTAM denuncia que na área da reserva ianomâmi, bem ao lado da “Raposa Serra do Sol”, uma das ONGs com maior influência é a Survival International (SI), cujo roteiro de atuação foi criado pelo príncipe Philip, também do Reino Unido. A ONG internacional mais estruturada seria o grupo Greenpeace. As ações mais radicais seriam executadas pelo Greenpeace e Amigos da Terra, que já promoveram verdadeiras cruzadas contra obras de infra-estrutura e projetos de desenvolvimento na Amazônia. Segundo o MSIa, o objetivo das ONGs é dificultar o desenvolvimento econômico do Brasil e ao mesmo tempo passar a imagem que o país não tem capacidade de administrar a Amazônia, justificando a internacionalização.

Ajuda - A Abin confirma ainda outra denúncia feita por entidades da região: que o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), da Igreja Católica, principal defensor da “autonomia e da autodeterminação dos indígenas”, teria recebido, entre 1992 e 1994, US$ 85 milhões da Fundação Nacional para a Democracia, dos Estados Unidos, mantida pelo governo e dirigida pelo Congresso norte-americano.

Tudo indica que uma reunião secreta entre membros do GTAM e várias entidades em Santarém, no oeste paraense, tenha contribuído com as investigações que culminaram no polêmico relatório. A reunião aconteceu no dia 6 de fevereiro, quando manifestantes tentaram bloquear o rio Amazonas em protesto contra a paralisação do setor madeireiro na região. No mesmo dia, representantes das Forças Armadas se reuniram secretamente com várias entidades, entre elas as Associações Empresarial de Santarém (Ases) e das Industrias Madeireiras de Santarém (Asimas). As entidades denunciaram que a ação das ONGs estava paralisando a economia regional.

Coronel denuncia que organizações querem barrar o desenvolvimento

O coronel Gélio Fregapani já afirmou, publicamente, que o interesse de boa parte das ONGs que atuam na Amazônia é barrar o desenvolvimento do Brasil. Gélio Fregapani é o mentor da Doutrina Brasileira de Guerra na Selva e já esteve em quase todos os locais habitados e desabitados da Amazônia. Segundo o coronel, a Amazônia será ocupada por nós ou por outros e apesar de o Brasil ter legitimamente a posse, essa legitimidade não nos garante o futuro, segundo ele. “Se nós não ocuparmos a Amazônia, alguém a ocupará.. Se nós não a utilizarmos, alguém vai utilizá-la. Portanto a questão é: devemos ocupá-la ou não? Nós somos brasileiros, então devemos ocupá-la”, defende.

Gélio Fregapani diz que haverá pressões e que outros tentarão ocupar a Amazônia. “Sabemos que se nós não a ocuparmos, certamente teremos uma guerra pela ocupação”, alerta o coronel. Ele afirma que a necessidade de ocupação da Amazônia é um fato e a melhor forma é deixar prosseguir a fronteira agrícola. “E quanto mais perto das serras que separam o Brasil dos países ao Norte, melhor”, diz. Para o coronel, é nítido o desejo dos povos desenvolvidos tomarem conta das serras que separam o Brasil da Venezuela e da Guiana, por dois motivos: para evitar que o Brasil concorra com seus mercados e como reserva futura de matéria-prima.

Interesses – Fregapani denuncia que há três países especialmente interessados na Amazônia: os Estados Unidos, a Inglaterra e a Holanda. Eles teriam coadjuvantes: França, Alemanha e outros. “Mas o interesse dos Estados Unidos é mais profundo. Se nós explorarmos o ouro abundante da Amazônia, vai cair o preço do ouro, e isso vai diminuir o valor das reservas dos Estados Unidos, onde está certamente a maior parte do ouro governamental do mundo”, argumenta o militar. Segundo ele, isso seria um baque para os Estados Unidos, talvez pior do que perderem o petróleo da Arábia Saudita. “A grita ambientalista atende principalmente aos Estados Unidos, para cortar a exploração do ouro, e também para não atrapalhar seu mercado de soja”, denuncia.

Outro interessado, segundo Fregapani, é a Inglaterra, que tem especial interesse pelo estanho, mercado que sempre dominou. “Uma só jazida de estanho na Amazônia, do Pitinga, quebrou o cartel do mineral, fazendo despencar o preço de US$ 15 mil a tonelada para menos de US$ 3 mil. Agora está em US$ 7,5 mil, mas não voltou aos US$ 15 mil por causa de uma única jazida”, explica. O coronel reconhece que há ambientalistas sinceros, mas que, segundo ele, “acreditam nessas falácias, nessas mentiras, ostensivas, como a de que a Amazônia é o ‘pulmão do mundo’ e que os pólos estão derretendo por causa disso e por causa daquilo. Os pólos estão derretendo porque ciclicamente derretem e se alguma coisa influi nisso são os países industrializados”.

Sobre os pontos específicos de interesse estrangeiro na Amazônia, Fregapani diz que entre eles está as serras que separam o Brasil da Venezuela e da Guiana. “Lá é que estão as principais jazidas e minerais do mundo. É lá que eles forçam para a criação de nações indígenas e, quem sabe, vão forçar depois a separação dessas nações indígenas do Brasil”, denuncia. Um segundo ponto, segundo ele, é a orla da floresta, essa transição da floresta para o cerrado, perfeitamente apta à agricultura. Isso entraria em choque com os interesses dos Estados Unidos.

A TV Globo e sua história secreta


A TV Globo e sua história secreta
Por José Lucas Alves Filho
As reais motivações que a Globo teve, e tem agora, depois das eleições, com uma inusitada e inesperada aproximação do Governo Lula. Uma reflexão sobre o papel da emissora na implantação do poder do capital especulativo sobre o produtivo no Brasil.


Recebi, com alegria, algumas observações competentes do amigo Giovano de Oliveira Cardoso, leitor da Novae, a respeito de meu artigo publicado nesta Revista em 28 de outubro, sobre o resultado das eleições, o qual lembrou algumas razões da neutralidade da Rede Globo no recente processo eleitoral brasileiro.

Apropriadamente lembrava o amigo Giovano dos interesses conflitantes entre a rede Globo e o Grupo Silvio Santos, em diferentes âmbitos de uma mesma disputa. A aproximação do Gugu Liberato do candidato Serra, enquanto negociava a aquisição de um canal de televisão no Mato Grosso, e que já lhe havia sido concedido o direito de compra, fora dos prazos legais que são admitidos nos contratos de concessão, seria um dos motivos para essa disputa.

Outros motivos, que também podem ser visualizados no estreito contato do Governador de São Paulo ao próprio Silvio Santos, em evidente envolvimento por ocasião de seu seqüestro, em nebuloso episodio que incluiu o assassinato do seqüestrador na prisão, após ser admitido publicamente sua salvaguarda e integridade física pelo próprio Governador, em meio a fatos de apropriação do botim do seqüestro por policiais que não ficaram devidamente esclarecidos.

E ainda o pleito da Globo junto ao BNDES, de um escandaloso credito de um bilhão de reais, no sentido de salvar do naufrágio econômico os erros cometidos pela administração incompetente de um canal de TV por assinaturas dessa Rede, e vergonhoso, se comparamos o volume de crédito aos recursos de 400 milhões negados pelo Governo ao desenvolvimento de toda uma região, no caso o nordeste brasileiro, através da SUDENE, que foi fechada, para evitar que se averiguassem denuncias de corrupção em projetos financiados pelo órgão.

O amigo Giovano lembra ainda, com propriedade, o temor da Globo pela aprovação da lei que permite a participação de empresas estrangeiras em até 90% do capital social das emissoras nacionais, o que daria ensejo as redes norte-americanas para assediar a Globo, como maior canal brasileiro, e tentar assumir seu controle, dentro de uma política de lançamento da ALCA em nosso pais e de avanço dos produtos norte-americanos em substituição aos nacionais em nosso mercado interno.

Acredito que esses temas devam ser tópicos de reflexão ponderada de pesquisadores e intelectuais militantes, que se interessem por esclarecer as reais motivações que a Globo teve, e tem agora, depois das eleições, com uma inusitada e inesperada aproximação do Governo Lula. E, para colocar mais um pouco de lenha na fogueira, transcrevo um fragmento de meu livro Capitalismo Autoritário, ainda não publicado, onde abordo, em determinado momento o papel das comunicações, em especial da Rede Globo, para a implantação do poder do capital especulativo sobre o produtivo no Brasil.

Do livro "Capitalismo Autoritário", ainda inédito:

Como veremos adiante, não se trata aqui somente dos recursos tecnológicos e materiais indispensáveis para o suporte técnico do Capitalismo Autoritário, mas da função adquirida pelos mesmos na estratégia montada para a condução desse Capitalismo, em suas bases ideológicas e econômicas que exercerão o poder de fato na nova Sociedade Capitalista.

Uma citação do diretor-presidente da TV Globo, em 1966, respondendo à Comissão Parlamentar de Inquérito (já se fazia isto, naquela época) que investigou as ligações entre a Globo e o grupo Time-Life (ligações espúrias, conforme veremos) é muito elucidativa para se entender a importância do sistema de comunicações no novo cenário nacional: "As empresas jornalísticas sofreram, mais talvez do que quaisquer outras, certas injunções, como depressões políticas, acontecimentos militares. Os prognósticos que estamos fazendo na TV Globo dependem muito da normalidade... da tranqüilidade da vida brasileira. Esses planos podem ser profundamente alterados, se houver um imprevisto qualquer ou advir uma situação que não esteja dentro dos esquemas traçados, como se vê nas operações de guerra."

Esta era uma citação que fazia ver o papel que a rede Globo planejava, junto com o grupo Time-Life no futuro imediato do Brasil. O acusador, por outro lado, coincidentemente representante da rede de televisão já existente e líder das comunicações na época (os Diários Associados, proprietários da Rede Tupi), esclarecia à mesma CPI: "E esta é uma guerra - não é uma guerra quente, mas um episódio da guerra fria. Entretanto, se perdermos neste episódio, o Brasil deixará de ser um país independente para virar uma colônia, um protetorado. É muito mais fácil, muito mais cômodo e muito mais barato, não exige derramamento de sangue, controlar a opinião pública através dos seus órgãos de divulgação, do que construir bases militares ou financiar tropas de ocupação".

Feitas estas considerações, passemos a analisar a montagem do sistema de comunicações durante o período da ditadura militar, que é um ponto importante para compreender a função desse sistema como parte do Capitalismo Autoritário.

A legislação que orienta as concessões de rádio e televisão foi estabelecida logo após o Golpe Militar de 1 de abril de 1964 e conservou-se inalterável até a Constituição de 1988, que apenas confirmou as normas já existentes e somente agora pretende ser alterada, para pior, é claro, dando permissão às empresas estrangeiras participarem do capital da radiodifusão brasileira.

Ela atribui ao presidente da República poder absoluto sobre as concessões, que não dependem em nenhum momento de pareceres técnicos, considerando-se, desta forma, apenas os prêmios políticos que o presidente utiliza como barganha para conquistar os votos dos deputados e senadores no Parlamento.

No apagar das luzes da ditadura, já no governo Figueiredo, foram feitas 700 concessões de rádio e televisão, que representou na época mais de um terço do total das emissoras inauguradas desde o surgimento da radiodifusão no país. (FSP, 14 mar. 1985).

O serviço de radiodifusão no Brasil é mantido sob estrito padrão privado comercial, sem a preocupação da transmissão e defesa da cultura nacional, exceção feita à Rede Universitária -TV Cultura que sobrevive com parcas verbas e de qualidade técnica inferior frente às concorrentes comerciais.

As concessões são feitas sem o cuidado de análise mercadológica e, distribuídas como brindes, dentro da mentalidade cartorial do governo federal. Elas são freqüentemente superpostas e tem sua abrangência geográfica aumentada arbitrariamente.

Dois são os tipos de concessão: a controlada pelas grandes redes de rádio e televisão e as presenteadas aos apaziguados do Poder. Servem, assim, para contemplar diretamente o poder econômico e o poder político, sem visar em nenhum momento o interesse público. A rede Globo sozinha detém 40% do mercado publicitário das emissoras de televisão, dominando, desta forma, o mercado em sua totalidade, e em completa abrangência do território nacional.

Na história da rede Globo existe o obscuro acordo com o grupo Time-Life, norte-americano, que financiou, equipou, planejou, treinou o pessoal e deu assistência técnica durante mais de dez anos, até sua autonomia técnica e comercial; este acordo, como vimos a pouco, foi motivo, inclusive de uma CPI para investigar as suas conseqüências monopolizadoras do mercado do país, logo no início da ditadura militar, quando esta ainda se preocupava em dar alguma função aos deputados e senadores, e mesmo que, como todas, terminasse em pizza.

Conforme o livro "História Secreta da Rede Globo - Ed. Tchê! Porto Alegre ", (p.71) o autor afirma que "Controlando as entidades representativas das emissoras de radiodifusão, o sistema Globo faz predominar seus interesses e neutraliza as manifestações das pequenas e médias empresas que são sufocadas pela concorrência dos oligopólios". E, em seguida: "Com a Nova República, a Globo teve seu poder fortalecido".

Visto está que, após a ditadura, o sistema de comunicações brasileiro, capitaneado pela rede Globo, manteve-se intacto e até fortalecido, dentro dos padrões ideológicos definidos pelo grupo Time-Life na década de sessenta, em plena guerra fria. E, pela importância e destaque que a Globo continua ocupando na mídia nacional, é evidente que este processo continuou a se fortalecer durante os últimos quinze anos.

Que a implantação da rede Globo no Brasil foi ilegal e fato criminoso é assunto já discutido e conhecido por uma grande parte da população pensante do país, mas entender que este fato faz parte de um contexto econômico e político-social configurado na "globalização" das comunicações e que é o grande orientador ideológico do Capitalismo Autoritário, isto é que é preciso analisar e definir claramente.

Com isso estaremos dando argumentos para que os setores que ainda resistem aos avanços do Capitalismo Autoritário possam ser "sacudidos" em seus brios éticos e de compromisso com a nação, e passem a defender o direito das maiorias de impor seus interesses nos sistemas de comunicação de massa.

Os jornais, censurados, dirigiram as notícias segundo os interesses da ditadura, que coincidiam com os Estados Unidos. Foi a era do "o que é bom para os Estados Unidos é bom para o Brasil". A subserviência aos americanos passou a ser completa, e assim continua até os dias atuais.

Mas a grande vedete das comunicações já era a televisão. Inaugurada em 1950, teve um caminho ascendente muito lento, que durou toda a década de cinqüenta. Só na década de sessenta é que começou a espalhar suas antenas e repetidoras por todo o país, tornando-se o maior veículo de comunicação e transmissão ideológica a partir de então.

O grupo Time-Life, da direita conservadora norte-americana tentou associar-se ao "Estado de São Paulo" mas os seus proprietários, ou não entenderam bem o significado da proposta, o alcance histórico que ela teria na formação da consciência nacional nas décadas seguintes, ou eram pretensiosos demais para dividirem o poder da mídia que detinham, mesmo que fosse com os norte-americanos.

O fato é que o grupo Time-Life acabou associando-se com o jornal O Globo, do Rio de Janeiro, reconhecido como a cabeça da reação, do conservadorismo e do entreguismo no Brasil. O contrato assinado entre Roberto Marinho e o grupo Time-Life o foi em 1962, mas a primeira emissora só começou a funcionar em 1965, depois do Golpe Militar. Até então já haviam sido assinados vários acordos de cooperação entre ambos os sócios, chegando os dólares americanos em profusão, para a importante missão.

Tão importante que, em outubro de 1964, na "Conferência sobre o Desenvolvimento Latino-americano", promovida pelo Hudson Institute foram expostos com clareza, pelo comparsa de Roberto Marinho no projeto da rede Globo, Weston C. Pullen Jr., Presidente do Time-Life Broadcasting Inc., os desígnios norte-americanos com as associações na mídia televisiva que se processavam entre os Estados Unidos e os países da América Latina, que aqui reproduzimos, e que está citada na obra acima mencionada "História Secreta da Rede Globo - Ed. Tchê! Porto Alegre (p. 125/126)":

"Passando em revista sua experiência em TV na Europa, Oriente Médio e América Latina, o Sr. Pullen afirmou que ele está operando na Venezuela, no Brasil, na Argentina e possivelmente entrará em nova operação na Colômbia. (...) A NBC, a CBS e a ABC, estão todas ativas nessas áreas e todas têm, como o Time, uma fórmula comercial que tende a incluir as seguintes características:

1. O grupo norte-americano necessariamente tem posição minoritária, em termos de oportunidade de investimentos, devido às leis dos respectivos países sobre telecomunicações.

2. Em todos os casos é indispensável ter sócios locais, o que é importante; e eles têm provado ser dignos de confiança.

3. A programação das estações é uma tarefa conjunta norte e latino-americana.

4. A política adotada mostra que a TV educativa diurna é importante para o êxito comercial e poderosamente eficaz e popular, quando tentada. O Sr. Pullen considera que o governo norte-americano pode e deve interessar-se por esse tipo de expansão por parte de grupos norte-americanos como um meio de atingir o povo. E apesar dos problemas que surgem, a TV se tornará para todo latino-americano, tal qual como para todo norte-americano (sic) em futuro bem próximo."

A estratégia, portanto, estava muito clara: tratava-se de apoderar-se dos meios de comunicação mais importantes dos países-chaves da América Latina - Brasil, Argentina, Venezuela e Colômbia, da mesma maneira como o mesmo Sr. Pullen vinha fazendo na Europa e no Oriente Médio, e a intenção, óbvia, era a de influir decisivamente na formação da consciência das gerações que formariam o novo mundo do terceiro milênio, que os Estados Unidos desejavam, estivessem sob seu controle.

E, para garantir a completa estruturação do sistema de dominação ideológica através da mídia televisiva, o senhor Pullen ficou governando a Globo durante treze anos: desde o contrato inicial, em 1962, até o final do contrato de "assistência técnica", em 1975.

Aqui é preciso verificar que o conceito básico da formação da consciência, que seria o objeto da programação, do conteúdo dessa programação, apresentado através das novelas e programas de auditório, procurava, além de alienar o povo brasileiro, quebrar também a sua auto-estima como Nação, única forma de se dominar sem precisar armas, nem bases militares que servissem à ocupação pelos norte-americanos.

As medidas eram mais simples: da mesma forma como o americano é auto-endeusado, através da metáfora do super-homem, ou seja, a capacidade que qualquer indivíduo isolado nascido nos Estados Unidos tem de resolver qualquer tipo de problema, situação ou risco, o que é mostrado sistematicamente na filmografia americana, principalmente, mas nas demais produções que se fabricam naquele país, com o intuito de elevar a auto-estima desse povo, e leva-lo a considerar-se superior aos demais, a estratégia da Time-Life e do governo norte-americano em relação ao povo brasileiro era justamente a oposta: mostrar as mazelas do povo, as dificuldades sem solução, a incapacidade, a corrupção e o conformismo como base do espírito brasileiro, utilizando-se para isto, principalmente, das novelas da televisão e dos programas "bandeira dois" nas rádios locais.

Nas novelas são mostrados o tempo todo as fraquezas dos personagens, a complacência e a traição permanente e geral. A vulgaridade das classes médias urbanas, nos bairros pobres cariocas, em contraste com a exuberância e extravagância das classes médias da Zona Sul. A caricatura do povo nordestino, apresentado como sub-nação, e ridicularizado em suas maneiras e modo de vida. É, evidentemente uma imagem falsa, mas, que de tanto ser repetida durante décadas pela rede nacional da Globo, acabou por ser aceita como verdade, quebrando a auto-estima desse povo, que se ridiculariza a si próprio, e ri de si mesmo com as humilhantes alegorias feitas aos pobres por "Caco Antibes" no programa "Sai de baixo" dos domingos globais.

A questão da TV educativa diurna também ficou bem colocada e explícita, segundo o ponto 4 acima, e se tornou mais recentemente uma tarefa sistemática, com os programas de ensino supletivo, dirigidos pela Rede Globo, assumindo a função do Estado e por ele reconhecido oficialmente, assim como os novos meios de ensino à distância, a tele-escola, com programas de desenvolvimento escolar através de tele-salas, o ensino técnico, empresarial ("Pequenas Empresas Grandes Negócios"), etc.

Antes que aconteça a expansão da tele-educação a níveis mais abrangentes, a Rede Globo se antecipou no controle desse nicho formador de consciência, assumindo essa tarefa, imprescindível para a manutenção do seu domínio, da ideologia norte-americana imperialista e do Capitalismo Autoritário que se estabeleceu.

Ou seja, a Globo assume a orientação da educação, cria e financia os sistemas de divulgação, estabelece a programação e é reconhecida em todos os seus atos pelo Ministério da Educação. Fecha-se o círculo, e a formação da Consciência Nacional fica entregue aos objetivos da Rede Globo e de sua integração com o pensamento e ideologia norte-americana.

Hoje, a Rede Globo absorve metade da audiência televisiva e setenta e cinco por cento das verbas gastas com publicidade, segundo abalizada opinião do jornalista Paulo Henrique Amorim. É evidente, assim, o domínio total deste meio de comunicação sobre a formação da consciência do povo brasileiro, capaz de eleger presidentes e determinar o curso de nossa história, como era o objetivo central da Ditadura Militar e do Governo Norte-americano, mancomunados para a derrota histórica da Nação Brasileira em 1964, quando lançaram os esteios sobre os quais se ergueria o Capitalismo Autoritário.

À mesma época se instalaram no Brasil dois outros grupos editoriais importantes: o grupo Visão, com matriz em Nova York, cujas publicações eram dirigidas à orientação da classe empresarial, assim como a editora Mc Graw Hill, que destinava suas publicações técnicas ao meio empresarial e que depois se associou ao grupo Visão. Além desses, o grupo Civita, da Editora Abril, também começou suas atividades, com dezenove revistas, o mesmo número que, na mesma época, começava a publicar na Argentina e no México. Victor Civita, seu presidente, italiano de nascimento, mas naturalizado norte-americano, havia sido empregado do grupo Time-Life e veio para a América do Sul com seu irmão, ele ficando no Brasil e o irmão indo para Argentina.

Assim, ficou formado o quadro de propriedade dos meios de comunicação brasileiros e latino-americanos, onde o grupo Time-Life aparecia como maior parceiro, ditando os investimentos financeiros, tanto na televisão, como no rádio e nas revistas. Mesmo alguns jornais, como O Globo, especialmente, já eram porta-vozes das posições norte-americanas pela afinidade ideológica que possuía e ainda possui com este país.

Evidentemente, a estratégia foi coroada de êxito, pois, nas décadas seguintes:

1. O Brasil passou a receber a influência cultural apenas dos Estados Unidos.
2. Foi estimulado o desenvolvimento de uma sub-cultura semelhante à norte-americana que dominou a consciência das massas.
3. A filmografia mostrada na Televisão concentrou-se na violência e no culto ao super-homem americano, que tudo resolve sozinho, seja ele homem, velho, moço, mulher ou criança, desprezando os esforços coletivos e o trabalho social.
4. Ao contrário do que ocorria nos Estados Unidos, nos países periféricos, como o Brasil, tentava-se quebrar a auto-estima desses povos, para permitir a dominação e a alienação a partir dos países centrais, Estados Unidos em primeiro lugar.
5. A mediocridade tomou conta das programações das estações (decidida em conjunto, "entre americanos e brasileiros", segundo o Sr. Pullen).
6. A alienação cultural passou a ser a característica das novas gerações, contribuindo para o abandono do espírito crítico que ainda sobrevivia na "geração de 68".
7. Os assuntos a serem ventilados e discutidos na Televisão passaram a ser os assuntos que interessavam aos norte-americanos e não aos brasileiros.
8. A metodologia educacional divulgada através da TV passou a privilegiar os resumos, as visões gerais, sem contribuir para a formação de conhecimentos sólidos, que levem ao pensamento crítico.
9. Surgiu, a partir da rede Globo, uma concentração desproporcional do mercado da televisão em mãos de uma única rede.
10. A formação da Consciência integrada, seguindo a ideologia norte-americana do Capitalismo Autoritário foi entregue oficialmente nas mãos da Rede Globo, com a parceria entre a Fundação Roberto Marinho e o Ministério da Educação.

11.2002

José Lucas Alves Filho - Economista pernambucano, formado na Faculdade de Ciências Econômicas de Montevideo. É professor de Metodologia Dialética em cursos de 'pós-graduação' nas universidades de Pernambuco, Consultor de Empresas, escritor e dramaturgo, entre outras atividades. Publicou trabalhos de economia como "Não à Teoria do Subdesenvolvimento" (Kairós, SP, 1983); "S.O.S., Homem do Campo"(Kairós, SP, 1984); "Capital Ilusão"(Ed. Coragem, SP, 1986); "O Fim do Desemprego ou A Jornada de Seis Horas"(Ed. do Autor, Recife, 1999); "A Cachorra Isaura (Romance, Ed. do Autor, Recife, 2001), além de outras obras inéditas, como: "Metodologia Científica - O Método Dialético";"Reforma Agrária em Pernambuco";os Romances "Madalena Uchôa", "Para Onde Vamos" e "O Castelo Destruído"; as peças teatrais "O Direito à Preguiça", "Verso e Reverso da História de Olinda", "Ëlogio da Loucura" e o Poema "Século XXI".

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

A internacionalização da Amazônia


Mapa mostrado nas Escolas Norte-Americanas. Fonte: Revista Veja - Especial Amazônia.

QUEREM INTERNACIONALIZAR A NOSSA AMAZÔNIA - Crescem em todo o mundo as pressões contra a soberania brasileira na Amazônia. as Forças Armadas, conscientes do perigo, se preparam para resistir. - - CARLOS CHAGAS -

As tentativas começaram no início do século passado, jamais desapareceram e agora constituem risco iminente. As riquezas da região, mais do que as preocupações ecológicas, levam os países desenvolvidos a contestar a soberania brasileira sobre a Amazônia, sob o pretexto de que eles precisam cuidar das florestas e do ar que respiram, como declarou o presidente Bill Clinton, na semana passada, na véspera da abertura da sessão especial das Nações Unidas que debateu a questão ambiental.
O presidente Fernando Henrique abriu os trabalhos num discurso duro, onde criticou o desinteresse das nações ricas em cumprir os compromissos assumidos na Rio-92 e denunciou que o meio ambiente passou a ser utilizado como pretexto para práticas protecionistas que minam as bases do desenvolvimento sustentado e de um sistema econômico internacional aberto. "Ficou mais fácil cobrar e acusar do que fazer" - disse o presidente, acrescentando a necessidade de diminuição dos gases que provocam o aquecimento do planeta e são causados pelo CFC (clorofluorcarbono), gerados pelos aerossóis, escapamentos de veículos e a produção de parte das indústrias do Primeiro Mundo. Também surpreendeu a própria equipe econômico-financeira do governo ao anunciar a súbita retomada do Plano do Álcool, para diminuir a poluição.
Coincidência ou não, Bill Clinton, em entrevista à imprensa, exigiu a redução significativa de gás carbônico e centralizou suas críticas nos países que queimam parte de suas florestas. O presidente americano desmarcou encontro que tinha com FHC, preferindo viajar para a Califórnia para um encontro com prefeitos do interior daquele estado.
Certas organizações não-governamentais servem de instrumento para a cobiça internacional e sua estratégia, agora, é usar a mídia para convencer a todos, desde as crianças, que não temos capacidade para conservar a Amazônia, "que pertence à Humanidade". Assim, daqui a alguns anos, quando um organismo supranacional qualquer decretar a internacionalização, ninguém reagirá: estarão todos com a cabeça feita e acharão perfeitamente natural a ocupação, para a qual, aliás, já treinam batalhões especiais na Flórida e no Panamá, destinados a "guardar a floresta amazônica".
A fase operativa da conquista já começou, na palavra deles mesmos. Nossas Forças Armadas estão conscientes do perigo. Faz alguns anos que deslocam cada vez mais unidades para a região. Reconhecem, porém, que não resistiríamos a um ataque armado por mais de dez dias, se ele se fizesse sobre as principais cidades amazônicas. A solução, conforme um ministro militar, "seria nossos guerreiros se transformarem em guerrilheiros, porque entrar, eles entram, mas sair, ficará difícil..."
Em abril de 1817, o capitão da Marinha dos Estados Unidos, Mathew Fawry, famoso por seus trabalhos em oceanografia, enviou à Secretaria de Estado um estranho mapa da América do Sul, redesenhada por ele. O mapa ia em adendo a um memorando secreto que ele havia encaminhado em 1816, sob o título "Desmobilization of the Colony of Brazil" (para ver o mapa, clique aqui). O comandante Fawry não era obrigado a conhecer detalhes de nossa política, porque naquele ano não éramos mais colônia de Portugal. Havíamos passado a Reino Unido a Portugal e Algarves, por ato de D. João VI, mas isso era de menor importância para os objetivos do brilhante oficial naval americano.
Porque no mapa, e no memorando anterior, ele sugeria que os Estado Unidos tomassem a iniciativa de estimular a criação do "Estado Soberano da Amazônia", incluindo a região limitada pelas guianas atuais, pela fronteira da Venezuela e da Colômbia, ao Norte, e, ao Sul, por uma linha reta que começaria por São Luís do Maranhão e hoje terminaria no ponto extremo onde Rondônia se limita com Mato Grosso.
As sugestões de Mr. Fawry não paravam aí, em sua intenção de desestabilizar o Brasil, porque sugeria também a criação da república do Equador, que nada tinha a ver com esse país, mas englobaria os atuais Estados brasileiros de Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí e parte do Maranhão. Queria, ainda, a "Província Autônoma da Bahia" e, lá em baixo, a "República Riograndense". O que sobrasse seria o Brasil...
Coincidência ou não, em 1823 eclode no Nordeste a rebelião contra D. Pedro I, com o Brasil, já transformado em Império. Que nome deram os revoltosos de Manoel Paes de Andrade e do frei Caneca à república que fundaram e logo se viu batida pelas forças imperiais? Confederação do Equador... A operação conquista já começou. Tropas especiais treinam na Flórida para "guardar a Floresta Amazônica".



Lincoln sugeriu um Estado Livre na região

Mais tarde, em plena Guerra Civil americana, Lincoln faz a Proclamação de Emancipação, a 22 de setembro de 1862, declarando "desde já e para sempre livres todos os escravos existentes nos Estado rebeldes". Com a vitória da União, o presidente americano encontra-se com uma representação dos negros libertados e lhes sugere, conforme proposta do general James Watson Webb, ministro plenipotenciário de Washington junto à Corte de D. Pedro II, a criação de um Estado Livre dos negros americanos. Onde? Na Amazônia... D. Pedro II perdeu noites de sono mas, ao final, foi salvo pelo próprio grupo de negros que Lincoln havia convocado. A resposta deles foi: "Não aceitamos a proposta, porque este país também é nosso!" E ficaram por lá mesmo, até hoje.
São reminiscências do passado, coisas de antanho, essas investidas sobre a Amazônia? Tomara que fossem, valendo alinhar alguns comentários recentes de líderes da atualidade: "Ao contrário do que os brasileiros pensam, a Amazônia não é deles, mas de todos nós" (Al Gore, 1989, vice-presidente dos Estados Unidos).

"Os países industrializados não poderão viver da maneira como existiram até hoje se não tiverem à sua disposição os recursos naturais não renováveis do planeta. Terão que montar um sistema de pressões e constrangimentos garantidores da consecução de seus intentos" ( Henry Kissinger, 1994, ex-secretário de Estado americano).

"O Brasil deve delegar parte de seus direitos sobre a Amazônia aos organismos internacionais competentes" (Mikhail Gorbachev, 1992, ex-ditador da extinta União Soviética).

"O Brasil precisa aceitar uma soberania relativa sobre a Amazônia" (François Mitterrand, 1989, então presidente da França).

"As nações desenvolvidas devem estender o domínio da lei ao que é comum de todos no mundo. As campanhas ecologistas internacionais que visam à limitação das soberanias nacionais sobre a região amazônica estão deixando a fase propagandística para dar início a uma fase operativa, que pode, definitivamente, ensejar intervenções militares diretas sobre a região" (John Major, 1992, então primeiro ministro da Inglaterra).

"A liderança dos Estados Unidos exige que apoiemos a diplomacia com a ameaça da força" (Warren Christopher, 1995, quando secretário de Defesa dos Estados Unidos).

"Se os países subdesenvolvidos não conseguem pagar suas dívidas externas, que vendam suas riquezas, seus territórios e suas fábricas"(Margareth Tatcher, 1983, então primeira-ministra da Inglaterra).

Precisa mais? Pois tem, mesmo sem precisar:

"A Amazônia deve ser intocável, pois constitui-se no banco de reservas florestais da Humanidade" (Congresso de Ecologistas Alemães, 1990).

"Só a internacionalização pode salvar a Amazônia"(grupo dos Cem, 1989, Cidade do México).

"A destruição da Amazônia seria a destruição do Mundo" (Parlamento Italiano, 1989).

"A Amazônia é um patrimônio da humanidade. A posse dessa imensa área pelos países mencionados (Brasil, Venezuela, Colômbia, Peru e Equador) é meramente circunstancial" (Conselho Mundial de Igrejas Cristãs reunidas em Genebra, 1992).

"É nosso dever garantir a preservação do território da Amazônia e de seus habitantes aborígenes para o desfrute pelas grandes civilizações européias, cujas áreas naturais estejam reduzidas a um limite crítico" (Idem)



Dizem que somos dilapidadores das riquezas naturais

Engana-se apenas quem for bobo ou então malandro, se não concluir já ter começado o sistema de pressões e constrangimentos preconizado por Henry Kissinger, ou a fase operativa referida por John Major. começou a se encontrar em pleno desenvolvimento, apesar do silêncio cúmplice de nossa mídia, de nossas entidades representativas, especialmente empresariais.
Não se marcaram datas, é claro, ao menos até agora, para operações militares. Os "marines" ainda não estão saltando sobre a Amazônia, porque essa não é a estratégia lá de cima. eles têm tempo e paciência. Pretendem, primeiro, conscientizar a opinião pública mundial de que nós, brasileiros, somos irresponsáveis, dilapidadores da natureza, vândalos que não merecemos deter a soberania sobre nosso próprio território. Pode levar alguns anos a mais, porque começaram fazendo a cabeça do cidadão comum e, em especial, das crianças. Estas, quando adultas, de tanta propaganda antibrasileira, aceitarão sem pestanejar, até com aplausos, uma decisão qualquer das Nações Unidas ou de outro organismo supranacional, internacionalizando a região.
Evidências disso? Vamos a elas.
O Homem-aranha, numa revista em quadrinhos, organiza a sua turma e luta contra posseiros, fazendeiros e o governo do Brasil, "para salvar a Amazônia". O Super-Homem, também em quadrinhos, em vez de voltar para Kripton, dedicou-se numa aventura inteira a enfrentar os madeireiros que destruíam a região. Venceu, pelo menos na revistinha. Num ingênuo brinde distribuído por uma cadeia internacional de hambúrgueres, numa história em quadrinhos, dois meninos discutem se gostam mais de olho de cebola ou de pepino em conserva. de repente, sem mais nem menos, um fala com o outro: "você sabia que o Brasil queima um campo de futebol por segundo na Amazônia?".
E por falar em fogueiras: diversos restaurantes populares, de fast-food, nos Estados Unidos, utilizam toalhas descartáveis em suas mesas. Nelas se lê com muita freqüência o mesmo que os ingleses colocam em adesivos nos seus carros: "Lute pelas florestas. Queime um brasileiro".




Na CNN, cenas de queimadas e devastação

Acabou? Não. Há meses a cadeia de televisão CNN dedica à Amazônia um comercial-institucional, apresentado por sua correspondente no Rio de Janeiro, Marina Mirabella. Ela mostra, primeiro, as belezas e maravilhas da região, exaltando-as. De repente, um corte e cenas de queimadas, devastação da flora e da fauna, garimpos, sujeira e imundície. e a conclusão da jornalista, em "off": "São os brasileiros que estão fazendo isso. Até quando? A Amazônia pertence à Humanidade e o Brasil não tem competência para preservá-la".
Tem mais. A revista "Science", editada em Washington, acaba de publicar recente estudo mostrando que em 30 anos os recursos de água doce do planeta não serão suficientes para aplacar a sede universal, e o maior problema é a falta de acesso a essa água, porque dois terços dela estão nas geleiras dos Pólos. Em seguida completam dizendo que o rio Amazonas carrega 15% da água doce da terra, e "só é acessível a 25 milhões de pessoas, constituindo uma opção exótica tentar utilizar os icebergs..."
Conforme depoimento do ex-ministro da Marinha, almirante Maximiano da Fonseca, quando na capital americana, "são freqüentes as professoras das escolas públicas que defendem a invasão da Amazônia como inevitável, e que virá mais cedo ou mais tarde".
Documentos continuam sendo produzidos pelo Conselho Mundial das Igrejas Cristãs, em Genebra, sustentando "a necessidade da infiltração de missionários na floresta para delimitar as nações indígenas, sempre pedindo três ou quatro vezes mais (...) sendo nosso dever esgotar todos os recursos que devida ou indevidamente possam redundar na preservação desse imenso território, patrimônio da Humanidade, não patrimônio dos países que pretensamente dizem lhe pertencer".


Em nome dos índios, ONGS fajutas criticam o Brasil

Organizações internacionais de reconhecidos méritos em defesa da ecologia e dos direitos humanos muitas vezes se misturam a organizações fajutas, calhordas, daquelas que servem a interesses escusos do empresariado, pregando a demarcação de terras indígenas e a formação de nações indígenas independentes, inclusive em zonas onde o Brasil faz fronteira com a Venezuela e a Colômbia. Só para citar o caso dos Ianomâmi, que merecem todo o nosso respeito e proteção: são cerca de 10 mil e têm assegurada uma área de cerca de 9,5 milhões de hectares entre os Estados de Roraima e Amazonas.
Uma Bélgica e uma Holanda, onde, por coincidência, conforme o coronel Gelio Fregapani, em seu livro "Amazônia – 1996", lê-se que 96% das reservas mundiais de nióbio localizam-se exatamente lá. E, segundo informações da Unicamp, a energia elétrica no futuro será gerada em centrais nucleares limpas, feitas de um grande aro de nióbio na forma de um pneu. Essas centrais só poderão ser construídas de nióbio e, se dominarmos a tecnologia, dominaremos a venda das centrais...
Por ocasião da crise do petróleo o presidente Richard Nixon declarou que "antigamente quando os povos vigorosos necessitavam de água, iam buscá-la onde existisse, independente de quem fosse o dono". Pois um de seus sucessores, George Bush, além de Ter deflagrado a Guerra do Golfo, para buscar petróleo, foi quem, em carta ao então presidente Fernando Collor, exigiu que a área dos Ianomâmi fosse demarcada. Também exigiu o entupimento do poço do Cachimbo, onde, no futuro, o Brasil poderia fazer experiências nucleares...
Hoje fica supérfluo dizer, por inócuo, ser a Serra dos Carajás, por coincidência em território amazônico, a maior concentração mundial de minerais, do ferro aos nobres. A Vale já foi privatizada.
O coronel Gelio Fregapani, que serviu muitos anos na Amazônia, e hoje se encontra na reserva, faz um alerta partindo de frase de Bismarck, para quem "recursos naturais nas mãos de nações que não querem ou não podem explorar, deixam de constituir bens e passam a ser ameaças aos povos que os possuem". E acentua: "A ameaça poderia não ser imediata na época da bipolaridade, quando os Estados Unidos não se arriscariam a jogar o Brasil e talvez toda a América Latina para o outro lado, mas a situação não é mais a mesma, e a guerra do Iraque mostrou claramente que os nossos antigos amigos do Norte decidem rápido ainda quando estão em jogo os seus interesses. (...) Então, qualquer pretexto servirá. Em caso de instabilidade social ou econômica no país haverá muito maior possibilidade de pressões serem bem-sucedidas".
Dúvidas inexistem de que todas essas ameaças ficariam enfraquecidas caso dedicássemos a ocupar e desenvolver a Amazônia no mais breve prazo possível. Tentativas, porém, têm fracassado ou sido propositadamente levadas ao fracasso. A experiência da Transamazônica malogrou, talvez pela impossibilidade de levar nordestinos a uma região completamente diversa de sua cultura. Mas o projeto Calha Norte foi deliberadamente torpedeado, como se tenta fazer com o SIVAM, importando menos quem ganhou a concorrência e lucrará com sua implantação.

Existe o risco de acontecer um novo Vietnã

Não dormimos, propriamente, enquanto isso acontece. Unidades das Forças Armadas têm sido transferidas para a Amazônia, mas é claro que, diante de uma invasão armada, dizem os Estados-Maiores, não resistiríamos dez dias na preservação das principais cidades da região. O problema (ou a solução), está no comentário reservado de um de nossos ministros militares, feito pouco tempo atrás: "Será o momento, então, de nossos guerreiros se transformarem em guerrilheiros". Aconteceu assim no Vietnã, queira Deus que não aconteça por aqui, mas o confronto bélico não constitui o perigo principal dessa questão. Muito pior é a lavagem cerebral que se faz no planeta inteiro, atingindo crianças e jovens, até os nossos. Porque um belo dia irão decretar a internacionalização da Amazônia e se repetirá a história daquele pastor evangélico alemão que momentos antes de enfrentar o pelotão nazista de fuzilamento, escreveu: "Primeiro vieram levar os judeus e eu não me incomodei, porque não era judeu. Depois levaram os comunistas e eu também não me importei. Não era comunista. Levaram os liberais e também dei de ombros. Nunca fui liberal. Em seguida os católicos, e eu era protestante. Quando vieram me buscar não havia mais ninguém para protestar..."

Quando vier a internacionalização da Amazônia, quem reagirá?

O futuro do nosso verde


Estão roubando a Amazônia?...
Recebi essa mensagem para que fosse divulgada... Segue o texto:
Essa pessoa prefere não se identificar, mas pede que a mensagem seja repassada como alerta para os brasileiros já que as nossas autoridades perdem mais tempo em cpis acusando uns aos outros, do que cuidando do próprio país, como do povo brasileiro.

Passando num concurso publico federal, esse amigo foi trabalhar em Roraima. E deu de cara com um Brasil desconhecido.
...as duas semanas em Manaus foram interessantes para conhecer um Brasil um pouco diferente, mas chegando em Boa Vista (RR) não pude resistir e fazer um relato das cisas que tenho visto e escutado.

Conversei com algumas pessoas nesses três meses, desde engenheiros até pessoas com um mínimo de instrução.
Pra começar o mais difícil de se encontrar por aqui é roraimense, pra falar a verdade, acho que a proporção de um (1) roraimense para cada 10 pessoas é bem razoável, tem gaúcho, carioca,cearense, amazonense, piauiense, maranhense e por ai vai.

Portanto falta uma identidade com a Terra. Aqui não existe muitos meios de sobrevivência, ou a pessoa é funcionaria pública, e aqui quase todo mundo é. Pois em boa vista se concentram todos os órgãos federais de Roraima, além da prefeitura é claro. Se não for funcionário público a pessoa trabalha no comercio local, ou recebe ajuda de programas de governo. Não existe indústria de qualquer tipo. Pouco mais de 70% do território roraimense é demarcado como reserva indígena portanto restam apenas 30%, descontando-se rios e terras improdutivas que são muitas, para se cultivar a terra ou para a localização das próprias cidades.

Na única rodovia que existe em direção ao Brasil (liga Boa Vista a Manaus, cerca de 800km) existe um trecho de aproximadamente 200km (reserva indígena Waimiri Atroari) por onde você passa entre 6 horas da manhã e 6 horas da tarde, nas outras 12 horas a rodovia é fechada pelos índios (COM AUTORIZAÇÃO DA FUNAI E DOS AMERICANOS) PARA QUE OS MESMOS NÃO SEJAM INCOMODADOS.

DETALHE: VOCÊ NÃO PASSA SE FOR BRASILEIRO, O ACESSO É LIVRE AOS AMERICANOS, EUROPEUS E JAPONESES. DESSES 70% DE TERRITÓRIO INDÍGENA, DIRIA QUE 90% DELE NINGUÉM ENTRA SEM UMA GRANDE BUROCRACIA E AUTORIZAÇÃO DA FUNAI.

DETALHE: AMERICANOS ENTRAM NA HORA QUE QUISEREM, SE VOCÊ NÃO TEM UMA AUTORIZAÇÃO DA FUNAI MAS NÃO TEM DOS AMERICANOS ENTÃO VOCÊ PODE ENTRAR.
A MAIORIA DOS ÍNDIOS FALA A LÍNGUA NATIVA ALÉM DO INGLÊS E FRANCÊS, MAS A MAIORIA NÃO SABE FALAR PORTUGUÊS. EU NÃO CHEGUEI A VER, MAS MEUS COLEGAS DIZEM QUE É COMUM NA ENTRADA DE ALGUMAS RESERVAS ENCONTRAREM HASTEADAS BANDEIRAS AMERICANAS OU INGLESAS.

É comum se encontrar por aqui americanos com cara de nerds, de quem não quer nada, que veio caçar borboletas e joaninhas para cataloga-las, MAS NO FINAL DAS CONTAS, PASMEM, SE VOCÊ QUISER MONTAR UMA EMPRESA PARA EXPORTAR PANTAS E FRUTAS TÍPICAS COMO COPUAÇU, AÇAÍ, CAMU-CAMU ETC, MEDICINAIS, OU COMPONENTES NATURAIS PARA A FABRICAÇÃO DE REMEDIOS, PODE SE PREPARAR PARA PAGAR ROYALTIES PARA AS EMPRESAS JAPONESAS E AMERICANAS QUE JÁ PATENTEARAM A MAIORIA DOS PRODUTOS TÍPICOS DA (NOSSA?) AMAZÔNIA.
Acho que no futuro os EUA, vão partir para cima do Brasil, e tomar conta da Amazônia. Ouvi de uma mulher HUMILDE que vendia suco na estrada. “MEU FILHO TUDO POR AQUI JÁ É DOS AMERICANOS”, E EXISTEM MUITOS LUGARES AQUI, QUE NOS MORADORES NÃO ENTRAMOS POR QUE ELES NÃO DEIXAM.

O PIOR É QUE AS ÁREAS INDÍGENAS DEMARCADAS SEGUNDO A ONU, É COMO NAÇÃO INDÍGENA. O QUE PODERÁ LEVAR OS AMERICANOS A ALEGAREM QUE ESTÃO LIBERTANDO O POVO INDÍGENA.

Me informaram que os americanos estão construindo uma grande base militar na Colômbia, bem próximo da fronteira com o Brasil numa parceria com o governo colombiano como pseudo objetivo de combater o narcotráfico.
Por falar em trafico, aqui é a rota de distribuição pois essa mãe chamada Brasil, mantêm suas fronteiras abertas. Nenhuma bagagem é fiscalizada principalmente se for americana , europeu ou japonês

Repasso a todos que lêem essa matéria: Por que os Americanos querem tanto proteger nossas índios, se expulsaram e mataram no passado esses nativos que ocupavam suas terras?

Será que o governo brasileiro não sabe que além da diversidade medicinal, riquezas animais e vegetais, abundancia de água, lá encontra-se pepitas de ouro em quilos, diamantes ( os mais valiosos do mundo), e outras pedras preciosas, minério e sem falar em petróleo?

Os índios em suas boa fé, podem estar sendo enganados. Mas e quanto aos nossos governantes?

Até quanto a grande maioria irá continuar mais preocupada com seus bolsos (por tudo que a mídia nos mostra) do que o país que prometeram, melhora e proteger?
Já que eles não se dão conta??? Será que podemos fazer alguma coisa????????? Acho que sim.... Pelo menos informar aos brasileiros que se importam com o futuro do país.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

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"Carta Pentágono" - Quando vi esta carta, imediatamente depois de ter visto a figura das Torres Gêmeas, meu sangue gelou! A menos que alguém tivesse conhecimento prévio do plano dos Illuminati, não haveria nenhuma hipótese de poder criar gravuras em 1995 que reproduzem precisamente o desdobrar dos acontecimentos de 11/9/2001! O Pentágono aparece em chamas; sabemos que, segundo se alega, um avião caiu em uma das alas do Pentágono, que foi quase completamente destruída pelas chamas. Todavia, o restante do Pentágono ficou fora de perigo e suas funções e atividades continuaram sem nenhuma interrupção.

Não é a mesma situação reproduzida na figura? A carta mostra que o fogo está queimando com toda força no centro do jardim interno do Pentágono, mas o restante do prédio está a salvo o suficiente para que suas atividades continuem sem interrupção!

Assim, essas duas cartas mostram literalmente os dois choques de 11 de setembro: contra as Torres Gêmeas primeiro e contra o Pentágono.

Esse tipo de precisão seis anos antes dos ataques só é possível se alguém conhecesse o Plano dos Illuminati com grande detalhe.

Mais surpresas previstas desde 1995


"Carta Ataque Terrorista" - Esta carta é uma das mais chocantes de todas, especialmente à luz do fato que esse jogo chegou às lojas especializadas em 1995! Como Steve Jackson podia saber que as Torres Gêmeas do World Trade Center seriam atacadas? De fato, a carta reproduz precisamente o ataque ao World Trade Center em grande detalhe. Essa carta reproduz vários fatos de 11/9/2001 - uma carta criada em 1995! A gravura mostra claramente:

Que uma torre seria destruída primeiro; a gravura reproduz exatamente o momento entre o ataque à primeira e à segunda torre.

A carta reproduz exatamente que o local do impacto é uma certa distância do topo das Torres Gêmeas. O avião atingiu a primeira torre nessa mesma área, aproximadamente. Como Steve Jackson podia saber isso?

A carta reproduz com exatidão a liderança dos Illuminati, mostrando um dos seus símbolos, pois no lado esquerdo da figura aparece uma pirâmide com o olho-que-tudo-vê no centro.

A legenda no alto corretamente identifica os perpetradores do ataque como "terroristas".

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

RPG e a conspiração global (Qualquer semelhança com o que acontece atualmente 2008, nao é mera coincidencia)

Carta Manipulação do Mercado - A parte inferior diz: "Esta carta pode ser usada a qualquer momento. Remova as fichas de Ação de qualquer grupo Corporativo (caso queira) e qualquer ou todos os grupos Bancos. Isso não conta como uma ação."

Verdadeiramente, o mercado acionário está sendo manipulado. Os planejadores da Nova Ordem Mundial definitivamente têm um colapso econômico global planejado que os ajudará tremendamente a trazer seu Cristo maçônico ao cenário mundial. Permita-nos examinar uma citação interessante do autor cristão de Nova Era, Bill Cooper:

"... descobriu-se que a economia obedece às mesmas leis que a eletricidade, e que toda a teoria e prática matemáticas e toda a experiência com computadores desenvolvida no campo eletrônico podem ser diretamente aplicadas ao estudo da economia... a vida humana é avaliada em dólares... os recipiendários tornam-se propriedade do estado... aqueles que ficam viciados na droga econômica devem procurar a elite em busca da recuperação. Aqui, o método de introduzir grandes quantias de capacitância estabilizadora é feito emprestando-se o futuro 'crédito' do mundo. Isso... consiste em executar uma ação e abandonar o sistema antes que a reação reflexa retorne ao ponto de ação - uma reação adiada. O meio de sobreviver à reação é mudar o sistema antes que a reação possa começar... e a faísca elétrica gerada quando se aciona um interruptor conectado a um indutor ativo é matematicamente análoga à deflagração de uma guerra." [Behold a Pale Horse, pg 45

Assim que os Illuminati compreenderam que a economia age diante de um estímulo da mesma forma que um circuito elétrico, começaram a planejar primeiro como construir essa economia e depois destruí-la para apavorar tanto as pessoas que elas aceitem a intervenção "sobrenatural" do Cristo. Veja, antes das dívidas acumuladas dos consumidores e dos países chegarem ao ponto de colapso absoluto, a Terceira Guerra Mundial está programada para acontecer, análoga ao "acionamento de um interruptor conectado a um indutor ativo". Do meio da fumaça, poeira e destruição dessa guerra, o Anticristo surgirá caminhando, apresentando-se como a figura religiosa messiânica que tantas religiões estão esperando, e apresentando-se como o "Messias econômico" que colocará ordem na nova economia global. Nesse modelo, a deflagração de uma guerra é comparável ao acionamento de um interruptor para permitir que a corrente elétrica flua para um indutor ativo.

Essa é uma das razões por que a Terceira Guerra Mundial precisará ser deflagrada; nossa carga de débitos atingiu um nível que não pode mais ser suportado. Como uma guerra mundial ajuda a aliviar a carga de débito? Cooper novamente explica o raciocínio dos Illuminati:

"Eles precisarão eventualmente recorrer à guerra para 'equilibrar as contas', pois a guerra, em última instância, é simplesmente o ato de destruir o credor... Já que a maioria do público em geral não exercerá moderação, há apenas duas alternativas para reduzir a 'indução econômica' do sistema. 1) Deixar a população golpear-se mutuamente até à morte em uma guerra, o que apenas resultaria na destruição total da vida na Terra; ou 2) Apoderar-se do mundo por meio do uso de 'armas econômicas silenciosas' numa espécie de 'guerra silenciosa' e reduzir a indução econômica do mundo a um nível seguro por meio do processo de escravidão e genocídio benevolentes."

Assim sendo, quando a Terceira Guerra Mundial ocorrer, você saberá que a "conta" estará meramente sendo equilibrada por meio de um "processo de escravidão e genocídio benevolentes". Esse é o raciocínio dos Illuminati!

Muito embora os mercados financeiros existentes em todo o mundo sofrerão um colapso durante a Terceira Guerra Mundial, o período de tempo do colapso será curto o suficiente para que, quando o Anticristo aparecer, a confiança nele e em seu programa de governo seja suficientemente forte para que ele e os banqueiros internacionais possam ressuscitar uma economia global baseada em uma moeda global.

O ex-satanista Doc Marquis me disse que os Illuminati concluíram que o povo americano jamais aceitaria o reinado do Anticristo a não ser que se sentisse próspero até imediatamente antes da Terceira Guerra Mundial. Então, assim que o Anticristo entrar no cenário mundial, os americanos o apoiarão entusiasticamente conforme ele prometer restaurar sua riqueza! Marquis disse que os Illuminati estavam tão determinados a manter as Bolsas de Valores norte-americanas em alta que chegariam ao extremo de utilizar a mais poderosa feitiçaria do mundo para mantê-las em alta. A quebra das Bolsas de Valores só poderá ocorrer no momento exato em que a guerra política estiver para acontecer; além disso, as religiões do mundo também deverão estar no ponto em que um líder carismático, apoiado pelo Falso Profeta religioso, possa levar o mundo a um sistema religioso unificado. Assim que as situações política e religiosa estiverem no ponto certo, o colapso das Bolsas de Valores será de fato provocado e terá "surgido do nada" para a maioria dos investidores.

Com os Illuminati tão determinados a evitar que as Bolsas de Valores entrem em colapso prematuramente, antes que as outras áreas estejam prontas, você pode ver o quanto eles controlam o mercado. Verdadeiramente, o simbolismo da carta está correto: o poder dos Illuminati é muito maior que todo o dinheiro e demais ativos do mercado juntos! O detalhe mais interessante dessa carta é que o Olho Que Tudo Vê iluminista aparece dentro de uma pirâmide que é mais pesada que todo o dinheiro no mercado! Observe que o prato da balança em que está a pirâmide é mais pesado que todo o dinheiro que está no outro prato.

Acredito que estamos testemunhando o ponto em que todas as três principais áreas estão prontas para entrar em ação ao mesmo tempo. Os mercados estão patinando no gelo fino; a política parece quase pronta para provocar a deflagração da Terceira Guerra Mundial; O Anticristo parece estar muito próximo.